Crianças Índigo

A criança tem “excesso de energia”? “Não aceita a autoridade”? “Tem dificuldade em concentrar-se”?”Tem mudanças repentinas de humor”?
Um psicólogo tradicional pensaria “possibilidade de ter uma perturbação de hiperactividade”. Mas não é disso que se trata…São crianças índigo e têm até auras azuladas (índigo)…Vieram para nos salvar e promover a nossa evolução…Não precisam de ser educadas, apenas amadas. Mais uma crença perigosa.


O termo “Criança Índigo” foi criado por Nancy Ann Tappe, uma psíquica (supostamente tem poderes paranormais) que classificou as pessoas segundo a sua aura, num livro de 1982. Segundo a Nancy, o fenómeno índigo é reconhecido como uma das mais excitantes mudanças na natureza humana que já foram registadas. As crianças índigo são fáceis de reconhecer pelos seus olhos grandes e claros. São extremamente inteligentes e precoces, com uma memória espantosa e um forte desejo de viver instintivamente. Estas “crianças do próximo milénio são almas sensíveis com uma consciência evoluída que vieram cá para ajudar a mudar as vibrações das nossas vidas e criar uma terra, um globo e uma espécie. Elas são a nossa ponte para o futuro”(1).
Os defensores da existência destas crianças dizem que muitas crianças diagnosticas com a desordem de défice de atenção são afinal índigo e que representam uma nova evolução na espécie humana e que, portanto, não precisam de medicação, mas sim de treino especial e atenção (nada contra esta última afirmação…as crianças com hiperactividade necessitam realmente de atenção especial).
As crianças índigo são reconhecidas pela sua aura e por outros traços. O “Índigo Clildren Website”(2) aponta:
1- Vêm ao mundo com um sentimento de realeza (e comportam-se como tal)
2- Têm um sentimento de “merecerem estar cá” e ficam surpreendidos quando os outros não partilham essa ideia
3- Têm dificuldade com a autoridade absoluta (autoridade sem explicação ou escolha)
4- Simplesmente não fazem certas coisas; por exemplo, esperar numa fila é difícil para elas
5- Parecem antisociais a menos que estejam com os seus iguais. Podem virar-se para dentro de si mesmas, sentindo que ninguém as compreende. A escola é muitas vezes difícil para elas do ponto de vista social
6- Não respondem à disciplina baseada na culpa (“espera até o teu pai chegar a casa e descobrir o que fizeste”)
7- Não são tímidas em fazer saber o que precisam

Muitos destes “traços” são perfeitamente normais e habituais numa criança, mesmo as não índigos:
1-Muitas crianças acham-se reis ou rainhas ou princesas e comportam-se como tal (geralmente porque os pais assim as fazem sentir-se e permitem;
2- As crianças, até por factores desenvolvimentais, julgam que o mundo gira à volta delas;
3- Qual a criança (ou adulto) que não tem dificuldades com autoridades absolutas sem explicação?;
4- Uma criança a esperar numa fila é sempre uma coisa complicada, acho eu;
5- Quando as crianças não estão com os amigos, não é de espantar que fiquem mais retraídas, o convívio na escola não é, pelo menos ao inicio, fácil para todos e outros factores podem originar este comportamento;
6- Quanto à culpa, dependendo da idade, convém até que exista, até porque é um sentimento normal e estruturante do que se deve ou não fazer. Uma criança que não responde à ameaça da chegada do pai provavelmente não reconhece a sua autoridade;
7- Qualquer criança geralmente sabe dizer o que quer…nem que seja fazendo birras.

Como se vê, as próprias características de uma criança índigo são suficientemente amplas para incluir qualquer criança. Mas ainda falta um critério importante; a aura.

Auras

As auras são supostamente emanações de objectos, como se fossem energia. Dizem os paranormais que as cores das auras indicam personalidade das pessoas ou problemas que a pessoa tenha. Naturalmente, nada disto foi alguma vez comprovado, antes pelo contrário. Existem pessoas que dizem ser capazes de ver auras. Isto explica-se de várias formas, desde problemas em termos de percepção, enxaquecas, problemas no sistema visual ou dano neurológico. Qualquer um, mesmo sem ter estes problemas ou capacidades paranormais, pode ver auras: Basta olhar para um objecto ou pessoa, contra uma superfície clara, numa sala escura. O fenómeno deve-se a fatiga na retina e a outros factores ligados à percepção. Não a coisas do outro mundo. Uma suposta forma de registar auras é a chamada fotografia Kirlian. A fotografia é feita aplicando um campo eléctrico a um objecto numa placa fotográfica. Contudo, também isto é facilmente explicável: o que é registado é fruto da electricidade, pressão, humidade e temperatura. “As coisas vivas são…húmidas. Quando a electricidade entra no objecto vivo, produz uma área de gás ionizado à volta do objecto fotografado, assumindo que há humidade no objecto. Esta humidade é transferida para superfície do filme fotográfico e causa uma alteração no padrão da carga eléctrica no filme. Se a fotografia for tirada no vácuo, onde não há gás ionizado, não parece nenhuma imagem Kirlian”(3) ou seja, se a aura fosse uma energia paranormal, manter-se-ia mesmo no vácuo…

O Problema com as Crianças Índigo

Como vimos, as supostas características de crianças índigo são também as de crianças não índigo. Por outro lado, a ênfase dos defensores deste fenómeno tem a ver com as características de dificuldade de estar quieto, desafio à autoridade, serem crianças muito inquisidores, não conseguirem estar a fazer a mesma tarefa muito tempo. Estas características podem indiciar uma perturbação de hiperactividade. Nunca é fácil para um pai saber que o seu filho tem problemas a este nível, daí ser mais fácil acreditar que este afinal é “especial” e que tem um “tarefa” a desempenhar no mundo. O problema é que ao assumir que tem um filho índigo pode estar a prejudicá-lo, negando-lhe apoio especializado e científico baseado numa crença sem qualquer tipo de validade. Ao não conseguir aceitar a realidade pode estar a prejudicar ainda mais o filho. Para além disso, ao que parece as supostas crianças índigo não devem ser disciplinadas…Ora isto também é perigoso. A educação faz-se de amor, mas também de regras e de respeito pela autoridade. Um filho que não tem culpa pelo que fez, que tanto se lhe faz se o pai vai ralhar com ele ou não, tem dificuldade em funcionar em sociedade, que, quer queiramos ou não, tem regras e hierarquias.
Pode parecer mais interessante pensar que uma pessoa que ouve Deus a falar com ele é um profeta e não uma pessoa com problemas psiquiátricos. Pode parecer mais reconfortante pensar que um filho é uma criança índigo e não uma criança com um problema de hiperactividade. A questão é que o podemos prejudicar ou ajudar, consoante acreditamos no que nos diz o defensor dos índigos ou o médico…


Referências:

(1) http://skepdic.com/indigo.html
(2) http://www.indigochild.com
(3) http://skepdic.com/auras.html

Publicada porVictor Silva à(s) 16:04 7 comentários  

O poder de um telemóvel

Se não houvessem telemóveis, a triste cena no Carolina Michaelis não teria acontecido. A aluna não teria ficado destroçada pela apreensão do seu, o vídeo não teria chegado ao You tube e daí à comunicação social. Malditos telemóveis…Ou o telemóvel é apenas um pormenor?


Neste caso específico, o telemóvel é mais que um pormenor, dada a sua capacidade actual de registar vídeo. Se o aluno não tivesse gravado aquela triste cena, eu hoje estaria a escrever sobre outra coisa qualquer. A questão é que, ao que parece, cenas daquelas acontecem todos os dias. Esta em particular só se tornou digna de registo porque havia alguma coisa para ver.
Uma foto vale mais que mil palavras. Um vídeo feito com telemóvel vale muitas mais palavras, escritas e ditas. Vale muitos minutos de prime-time televisivo.
A questão da indisciplina nas salas de aula é um problema multidimensional. Não passa só pelas características do docente (mais ou menos permissivo, mais ou menos experiente), pelas características dos alunos, pelas características da vida moderna (que até inventou telefones que cabem num bolso das calças), pelas características da própria escola (parecendo que não, as condições mais ou menos agradáveis de uma sala de aulas podem potenciar a distracção e comportamentos disruptivos), os estilos educativos dos pais dos alunos (ou pura e simplesmente a ausência destes) e, só para referir mais uma dimensão, a adequação dos programas e das disciplinas às necessidades e aos interesses dos alunos.
Não nos façamos paladinos da moral e do bom comportamento nas salas de aulas. Eu assumo ter, por exemplo, mascado pastilhas elásticas nas aulas, quando isso ainda era um crime de lesa pátria e sinal de falta de educação. Não sei se o fazia por desafio, sei que por falta de educação dos meus pais não era, talvez fosse porque gostava dos “gorilas” de boa memória. Isto para dizer que a indisciplina na sala de aula há-de sempre existir, apenas mudam alguns dos artefactos que servem de “culpado”, de coisa interdita (uma pastilha elástica ou um telemóvel). É que quando há uma proibição, a tendência natural é a revolta contra essa proibição. São proibidos os telemóveis? “Agora é que vou usá-lo na sala!” pensará o adolescente. Se os interditos forem objecto de discussão e negociação (o quanto baste, claro, que há uma hierarquia a obedecer e não estamos num plenário do PREC), algumas destas situações podem ser atenuadas.
Também têm mudado, pela negativa, o grau de intensidade da indisciplina e as consequências destas. Seria impensável para mim não obedecer a uma ordem de um professor. Se o fizesse, seria sujeito a “julgamento” pelos meus pais. Se eu fosse a aluna deste caso, nunca mais punha a vista em cima ao meu telemóvel…na melhor das hipóteses.
Para além disso, é preciso não esquecer os efeitos que estas situações têm nos professores. A profissão é de si difícil. Ter de ensinar a turmas com dezenas de alunos, em plena explosão das hormonas é difícil. Com telemóveis ainda mais. Com alunos de origens muito diferentes, pior ainda. A massificação do ensino foi uma coisa boa, à priori. Mas também trouxe problemas novos. Um professor sujeito a este tipo de pressão hora após hora, dia após dia, maltratado por baixo (os alunos) e por cima (quem neles manda) pode desenvolver o que chamamos “burn out” ou seja ficar “queimado” pelo trabalho. Pode desenvolver perturbações ansiosas e depressivas. Desmotivar-se. Faltar. Ser professor, hoje em dia, é uma profissão de risco psicológico. É necessário repensar a politica de disciplina nas escolas, conjugar o diálogo com a autoridade, apoiar os professores e os alunos com dificuldades de vária ordem. Isto não vai lá com fascismos na escola, mas também não vai lá com este “laissez faire” generalizado.

Publicada porVictor Silva à(s) 19:02 3 comentários  

Moisés se calhar andava a «surrealizar por aí»

Um professor de psicologia cognitiva de Israel afirmou (eu diria mais especulou) que Moisés estaria sob o efeito de substâncias alucinogéneas quando apresentou os 10 mandamentos ao descer do monte Sinai, quando viu a sarça ardente, etc. Não deixa de ser uma especulação engraçada...

Um lugar comum de qualquer cronista quando lhe falta assunto é escrever sobre a falta de assunto. Ora este cronista, consegue fugir a este «drama». Basta-lhe ir ver o que se passa na secção «Acredite se quiser» do PortugalDiário. Sempre é mais arejado, eventualmente engraçado e até pode ser ponto de partida para reflexões mais ou menos profundas. Foi lá que descobri que Moisés se calhar andava a «surrealizar por aí» e de caminho ajudou à criação de uma religião.
Moisés a «tripar» com alucinogéneos acaba por ser uma imagem, mesmo para um católico (renitente, é certo) como eu, muitíssimo engraçada. Bastou-me deixar a imaginação fluir e de repente estavam os 12 apóstolos a partilhar um charro. Afinal, a cannabis já era conhecida e utilizada naquela altura...
Não é minha intenção ofender quem quer que seja, mas é um facto que quando se fala de religião (pelo menos da dominante no ocidente) de forma, digamos, menos ortodoxa, é quase certo que cai o Carmo e a Trindade... Aliás, parece quase uma evidência científica que se pode brincar com qualquer coisa, menos com a Religião. Que o diga o Herman José a sua rábula da última ceia (que, já agora, foi escrita pelo pessoal das Produções Fictícias).
A religião, as crenças religiosas, parecem ser assunto tabu. Parece que não se pode debater a realidade histórica de verdades de fé dum ponto de vista científico. Há quem diga que isso deve ficar no âmbito da fé, outros vão argumentando que mesmo as questões de fé podem e devem ser analisadas (como qualquer «artefacto» ou «produção» humana) dum ponto de vista científico. Que o diga, por exemplo, Richard Dawkins, o ateu mor da actualidade, por via do seu livro «A Desilusão de Deus».
Em países cristãos, esta possibilidade de uso de alucinogénios por parte de Moisés para ver sarças ardentes, falar com Deus, receber instruções deste, até mesmo separar as aguas de um rio, são um sacrilégio, uma ofensa «pessoal» a quem acredita na «verdade» escrita na Bíblia. Vai, afinal de contas, contra as crenças e a fé de quem se sente ofendido. Mas reflictamos: Buda também chegou a conclusões que a nós, filhos da tradição judaico-cristã, nos parecem estapafúrdias. Os Hindus têm até um deus que tem cabeça de elefante. Se até pode ser legitimo, pensando racionalmente, que alguém andava drogado para ver cabeças de elefante ou chegar à conclusão que vivemos várias vidas (e que se calhar ainda acabamos como uma barata por nos termos portado mal antes), porque não colocar a hipótese de que Moisés estava a «tripar» e deu-lhe para falar com Deus e ver sarças ardentes?
Isso nem pensar! Claro! É que o nosso deus, a nossa religião é a certa e os outros estão todos errados. Mas, certamente, se eu tivesse nascido numa família Hindu, acreditava em Shiva e nos seus vários braços. Isto para dizer que a religião é uma coisa aprendida.
Naturalmente acho que devemos respeitar as crenças religiosas. Mas também acho que isso não é incompatível com um escrutínio científico de certas afirmações, com colocação de hipóteses que até podem ter alguma razão de ser. Nomeadamente que Moisés talvez tomasse substâncias alucinogénicas. Isso pode ajudar-nos a entender melhor esse fenómeno humano universal que é a religião. Repare-se que ainda hoje, muitas pessoas ao tomarem drogas psicadélicas têm experiências de âmbito espiritual como falar com deus. Outras pessoas, mesmo sem drogas, falam com deus e ele responde. Geralmente são encaminhadas para o psiquiatra... Que seria feito das religiões se houvesse psiquiatras há uns milénios atrás?...
Um amigo meu diz que o ser humano é delirante, acredita em coisas tão extraordinárias como deuses elefantes; filhos gerados sem sexo; vinho que é sangue e pão que é carne. Mas estes «delírios» partilhados e transmitidos culturalmente têm várias funções que até podem ser positivas. Ou negativas. O facto é que existem. Tenha Moisés «metido» coisas parecidas com LSD ou não. Dá que pensar...

Publicada porVictor Silva à(s) 17:08 6 comentários  

Quando os pais se divorciam

O conceito de família tem-se alterado significativamente na nossa sociedade. Os casamentos já não são para a vida toda, as pessoas casam-se várias vezes e têm filhos de diversos casamentos. Como lidar então as situações de divórcio ou separação, de forma a proteger os filhos?

Há que ter em conta que a relação conjugal é diferente da relação parental. Estão interligadas, mas devem manter-se separadas. Muitas vezes os pais mantém-se casados e infelizes em função dos filhos. Isto não é saudável. Não é liquido que se protejam os filhos assim – por mais cuidado que exista é inevitável acontecerem discussões ou o relacionamento não ser o melhor, com pouca comunicação e frieza – e mantêm-se pelo menos duas pessoas infelizes.
Quando se pondera um divórcio ou separação, a menos que não haja outra solução, pode ser útil recorrer a um psicólogo, para que, com a ajuda de uma terceira pessoa que está de fora, se possa chegar a uma decisão. Por vezes há a possibilidade de melhorar o relacionamento e resolver as questões que o estão a prejudicar, por vezes a separação é o melhor caminho. Contudo, seja qual seja a decisão, esta deve ser pensada e negociada e até mesmo preparada e planeada, de forma a evitar efeitos nefastos não só nas pessoas que constituem o casal como também nos filhos e outros familiares - isto porque, naturalmente, uma situação de rotura pode afectar os pais ou sogros do casal.
Tendo-se chegado a uma decisão de separação – e até mesmo antes desta – há que comunicar adequadamente com as crianças ou adolescentes. As crianças apercebem-se de que alguma coisa não está bem e convém que lhes seja explicado que o problema não é deles, mas sim dos pais. Que os casais às vezes discutem, como eles às vezes discutem com os amigos. Que eles não são responsáveis pelo que se está a passar, o que é muito comum acontecer na cabeça das crianças. A comunicação é tanto mais importante em filhos com idades mais avançadas, já que a separação dos pais será certamente sentida como negativa e poderá ser geradora de dor.
Tipicamente, há a tendência por vezes de triangular os filhos, ou seja, desabafar com eles, tentando colocá-los de um ou outro lado. Falar mal da mãe ou do pai ao filho é negativo e deve ser evitado. Ao se fazer isso, coloca-se o filho numa situação muito difícil. Afinal gosta dos dois e está a ser-lhe pedido que tome partido. Da mesma forma, pode ser destrutivo perguntar a uma criança de quem é que gosta mais, se do pai se da mãe. Imaginem se um dos vossos filhos lhes perguntasse de qual dos irmãos é que gostam mais…
Não tenhamos ilusões: uma situação de rotura será sempre difícil para toda a gente. Se se tornará problemática, isso dependerá de como as coisas forem conduzidas. A primeira regra, como já referido, é a separação dos papéis. Uma coisa é ser pai, outra é ser marido. Assim sendo, as questões relacionadas com um ou outro papel devem ser abordadas e tratadas nesse âmbito. Dizer que o pai foi infiel quando se está a discutir para que colégio vai o filho não faz sentido.
Da mesma forma, há que evitar interferências exteriores ao casal. Nestas situações muitas vezes os sogros ou pais tentam intervir ou tomar partidos. Novamente, o problema é do casal e deverá ser resolvido por ele, eventualmente com ajuda especializada.
Acima de tudo, há que ter consciência de que apesar da relação conjugal ter terminado, ainda há a relação parental. Nesse sentido, os pais deverão manter uma comunicação e relação adequada no que diz respeito aos filhos. Isto envolve naturalmente muita negociação, daí a importância de se conversar e planear adequadamente todas as questões práticas: Tempo com os filhos, custódia, alturas de festas como Natal, aniversários, etc. Se houver um plano previamente definido e negociado em relação as estes aspectos, poder-se-á diminuir eventuais tensões. Mas isto não quer dizer que não haja espaço para a flexibilidade. Tudo dependerá do novo tipo de relação que é construída entre o ex-casal.
Resumindo, estas pequenas dicas resumem-se a duas coisas: comunicação adequada e relacionamento se não bom, pelo menos cordial.
No que diz respeito aos indivíduos durante ou depois da separação, é vulgar que as pessoas se sintam deprimidas ou ansiosas. Afinal, terminou-se uma relação que seria para toda a vida. Nestes casos pode ser útil o recurso a um psicólogo. Recomendo a leitura do artigo “Quando o amor acaba” disponível no meu site e que versa sobre essa situação.

Publicada porVictor Silva à(s) 19:43 0 comentários  

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